Nao escrevo mais. Não escrevo porque tenho medo que as minhas palavras nos encontrem.
Não quero escrever mais.
As palavras fogem-me entre os dedos como crianças em busca do seu tesouro. São palavras fugitivas que se escapam das minhas mãos. São adjectivos que não conheço, figuras de estilo que nunca usei. Não sei de onde surgiram ou quem são os seus pais. Não as conheço. Não me conheço.
Estranho como a alma humana assimila tanta informação que raramente a usa. É o caso das palavras. E hoje, essa minha alma, essas minhas palavras acorrentam-me a um passado que não quero viver. Prendem-me como a âncora segura o seu porto. Não quero. Não quero ouvir-me. Não quero ler-me.
Quero apenas ser eu; um eu sem palavras, porque agora é a tua vez.
Não quero escrever mais.
As palavras fogem-me entre os dedos como crianças em busca do seu tesouro. São palavras fugitivas que se escapam das minhas mãos. São adjectivos que não conheço, figuras de estilo que nunca usei. Não sei de onde surgiram ou quem são os seus pais. Não as conheço. Não me conheço.
Estranho como a alma humana assimila tanta informação que raramente a usa. É o caso das palavras. E hoje, essa minha alma, essas minhas palavras acorrentam-me a um passado que não quero viver. Prendem-me como a âncora segura o seu porto. Não quero. Não quero ouvir-me. Não quero ler-me.
Quero apenas ser eu; um eu sem palavras, porque agora é a tua vez.
4 comentários:
Nunca deixes de escrever, por favor..
Na alma também há expectativas, e a essas chamam-se sonhos. Os sonhos podem pertencer ao passado, mas só têm verdadeiro significado qdo olham em direcção ao futuro. Sonha o futuro, sonha com a alma, e escreve com a alma no futuro.Beijos grandes, e....feliz primeiro dia!
vá lá agora que vai ver que eu também sei que lá esteve um abraço
Não deixes de libertar o que se aprisiona na alma... Tu és palavras e serás sempre assim... Beijos grds.
Enviar um comentário