Quem sou eu? Que hobbies tenho? O que gosto de fazer? O que não gosto que me digam? O que me irrita? O que me faz chorar? O que me faz rir? O que me faz sentir vivo? O que me dá prazer? O que me faz explodir de alegria? Com toda a certeza que descobrirei. Haja tempo.
O nós só faz sentido se cada um dos dois existir por si só no firmamento.
Mas passinho a passinho, de forma natural, tudo volta ao equilíbrio. Quando? Ninguém sabe. Há que esperar... Se tudo o que for sagrado e verdadeiro, o for de facto, será universal e intemporal.
Haja o que houver!
Cito uma frase de uma grande amigo: "A vida é assim... Nunca perdi o meu tempo, apenas deixei que o tempo se perdesse em mim..."
De facto pertencíamos a patamares diferentes. De facto andei adormecido. Mas agora que estou preparado para mais este passo gigante na minha vida, estou acordado e mais certo do que nunca: És tu com quem quero ficar. És tu com quem quero acordar todas as manhãs e chorar de alegria por te ter a meu lado. És tu a mãe dos meus filhos. És tu com quem quero partilhar os meus pensamentos, minhas angústias, minhas leituras, escritos e músicas. És tu quem quero fazer rir e chorar. És tu quem quero ajudar nas tuas decisões. És tu a quem quero dar colo. És tu de quem quero colo. És tu e só tu.
Se de facto fores tudo isto e muito mais, irás senti-lo, mais tarde ou mais cedo. Se de facto valer a pena estou aqui.
Estou preparado para bater com a cabeça na parede outra e outra vez. Estou preparado para o que a vida me reserva. Estou pronto e quero mais. Mais, muito mais. O amor só faz sentido assim.
Do que tenho saudades? De saber que, mesmo cansado, alguém me espera. De partilhar momentos. De olhar do palco para o público e ver a minha mulher com olhos de desejo. Do teu sorriso, do teu cheiro, do teu toque. De passar os Domingos no ócio. De te ouvir cantar (mesmo mal!). De fazer amor à hora de almoço. De deitar-me e não pensar em nada porque tudo está bem. De percorrer as linhas do teu corpo. De sentir a tua respiração perto do meu pescoço. De sentir o calor do teu corpo húmido e suave colado ao meu. Do teu olhar de quem tem a certeza de tudo. Do teu beiçinho quando estás com birra. De olhar para ti enquanto lês ou vês a novela. De te ver sempre à procura dos óculos perdidos que aparecem sempre. De ti. Tenho saudades de ti.
E com este post, fecho o capítulo das personalizações. Tu sabes quem sou e o que sinto hoje. Se amanhã sentir o mesmo, óptimo. Posso dizer a todo o mundo que descobri a minha metade de laranja. Se amanhã não o sentir, posso dizer a todo o mundo que amei com todas as forças, fui feliz e existe ainda uma metade de laranja para descobrir. Agora sou eu.
Afinal hoje é dia 27. Dia que lembrarei todos os meses do resto da minha vida. Dia 27! 2 dias depois de dia 25 e 3 dias depois de 24.
Hoje é dia 27. Hoje estou certo que amo. E dia 28 que me acontecerá? Não sei, mas estarei aqui para ver. Estou pronto.
2 comentários:
Três Coisas - Fernando Pessoa
De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre a começar...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda um passo de dança...
Do medo uma escada...
Do sonho uma ponte...
Da procura um encontro...
:)Tal como tiver de ser, assim será.
Conseguiste fazer, à tua maneira delicodoce/hipopótamo em loja de cristais, uma das declarações de amor mais bonitas que já li.
É isso que quero pra mim um dia. Um homem que me ame desse modo. E que eu volte a saber amar assim. No outro dia li um comment teu sobre a interpretação das mulheres. Estava pragmático, curto e grosso, como é teu costume. Mas extremamente correcto.
Não és parvo, e ela é uma mulher muito inteligente, que eu sei. Espero sinceramente que o tempo e o travesseiro sejam bons conselheiros. Espero sinceramente que se voltem a merecer, e depois de um tempo...despues de un tiempo todo vuelva, no a ser lo que era, pero algo nuevo, más fuerte, más sólido y que perdure dia trás dia, porque asi es como se constroe el verdadero amor.
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