NOTA: Em jeito de conselho, dedico este post a um casal amigo.O Bruno não suportava mais aquela situação. Os dias e noites eram iguais e a rotina estava instalada. Após algum tempo de tentativas e insistência, deciciu terminar tudo. No entanto, a saudade, inesperadamente, surgiu. Ele andava um pouco angustiado, sufocado, sem paciência... a namorada não lhe correspondia. Um dia ganhou coragem e determinação. Telefonou aos amigos para comemorar a sensação de liberdade.
Muitas pessoas que julgam que tudo lhes corre mal atribuem a culpa ao seu relacionamento. Julgam que ele as aprisiona. E como a chama da paixão já não é a mesma, terminam com tudo de uma vez. São movidas pelo impulso e pela perspectiva de uma nova vida.
Após a loucura inicial de libertinagem alcoólica e sexual, o Bruno não consegui preencher o vazio que a Maria lhe deixou. Entrou então numa fase de introspecção. Um estado em que se apercebeu que estava farto de ser livre. Tinha saudades do cheiro dela, do toque, dos beijos, dos momentos que passaram juntos, e chegava até a ter saudades dos defeitos dela, que tanto reprovava. A sensação de perda bateu-lhe à porta e, provavelmente a certeza de que cometeu um erro.
Muitas pessoas têm a noção que erraram mas não voltam atrás, outras vão ter novamente com a pessoa que abandonaram. Nesta altura há duas opções: ou ela está sozinha, ou há outra pessoa no seu lugar. Cada pessoa tem a sua forma de agir e de encarar a situação.
Bruno tinha chegado à conclusão que não conseguia viver sem ela. Então, guardou o orgulho bem no cantinho e partiu à busca da sua felicidade. A confiança não era muita, mas tinha de tentar. Afinal foi ele que lhe disse adeus, mas a última palavra é sempre dela.
Por isso, antes de dizer o doloroso "Adeus" pense mais do que duas vezes. Por vezes, quando quer voltar, costuma ser tarde demais...
Chega uma altura da nossa vida, que o prazer dá trabalho e o trabalho dá prazer. É assim que queremos viver?