quarta-feira, setembro 26, 2007
1 ano e tal
A eles muito obrigado!
É tudo à grande e à francesa(5)!
(1) Coisas do arco-da-velha
Significado: Coisas inacreditáveis, absurdas, espantosas, inverosímeis.
Origem: A expressão tem origem no Antigo Testamento; arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé: "Estando o arco nas nuvens, Eu ao vê-lo recordar-Me-ei da aliança eterna concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há na terra." (Génesis 9:16)
Arco-da-velha é uma simplificação de Arco da Lei Velha, uma referência à Lei Divina.
Há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).
(2) Do tempo da Maria Cachucha
Significado: Muito antigo.
Origem: A cachucha era uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento moderado, que ia acelerando, até terminar num vivo volteio. Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris. Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.
(3) Gatos Pingados
Significado: Tem sentido depreciativo usando-se para referir uma suposta inferioridade (numérica ou institucional), insignificância ou irrelevância.
Origem: Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão que consistia em pingar óleo a ferver em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos. Existem várias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente. Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a expressão "gatos pingados" passou a denominar pequena assistência sem entusiasmos ou curiosidade para qualquer evento.
(4) Queimar as pestanas
Significado:Estudar muito.
Origem: Usa-se ainda esta expressão, apesar de o facto real que a originou já não ser de uso. Foi, inicialmente, uma frase ligada aos estudantes, querendo significar aqueles que estudavam muito. Antes do aparecimento da electricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocá-las muito perto do texto quando se pretendia ler o que podia dar azo a "queimar as pestanas".
(5) À grande e à francesa
Significado: Viver com luxo e ostentação.
Origem: Relativa aos modos luxuosos do general Jean Andoche Junot, auxiliar de Napoleão que chegou a Portugal na primeira invasão francesa, e dos seus acompanhantes, que se passeavam vestidos de gala pela capital.
terça-feira, setembro 25, 2007
quinta-feira, setembro 20, 2007
The Do’s and Don’ts of Graduate Studies: Maxims from the Chair
from the book The Education of a Photographer
by Charles H Traub, Chair of photography at SVA
The Do’s
- Do something old in a new way
- Do something new in an old way
- Do something new in a new way, Whatever works . . . works
- Do it sharp, if you can’t, call it art
- Do it in the computer—if it can be done there
- Do fifty of them—you will definitely get a show
- Do it big, if you cant do it big, do it red
- If all else fails turn it upside down, if it looks good it might work
- Do Bend your knees
- If you don’t know what to do, look up or down—but continue looking
- Do celebrities—if you do a lot of them, you’ll get a book
- Connect with others—network
- Edit it yourself
- Design it yourself
- Publish it yourself
- Edit, When in doubt shoot more
- Edit again
- Read Darwin, Marx, Joyce, Freud, Einstein, Benjamin, McLuhan, and Barth
- See Citizen Kane ten times
- Look at everything—stare
- Construct your images from the edge inward
- If it’s the “real world,” do it in color
- If it can be done digitally—do it
- Be self centered, self involved, and generally entitled and always pushing—and damned to hell for doing it
- Break all rules, except the chairman’s
The Don’ts
- Don’t do it about yourself—or your friend—or your family
- Don’t dare photograph yourself nude
- Don’t look at old family albums
- Don’t hand color it
- Don’t write on it
- Don’t use alternative process—if it ain’t straight do it in the computer
- Don’t gild the lily—AKA less is more
- Don’t go to video when you don’t know what else to do
- Don’t photograph indigent people, particularly in foreign lands
- Don’t whine, just produce
quarta-feira, setembro 19, 2007
terça-feira, setembro 18, 2007
O amor não envelhece, morre criança
Foto por vascocp
As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações!
Ler nas nuvens...
Foto por vascocp
Nem todas as mulheres experimentam os mesmos sentimentos. Encontrareis mil almas com mil maneiras diferentes. Para as conquistar, empregai mil maneiras. A mesma terra não produz todas as coisas: tal convém à vinha, tal à oliveira; aqui despontarão cereais em abundância. Há nos corações tantos caracteres diferentes, quantos rostos há no mundo. O homem prudente acomodar-se-á a estes inumeráveis caracteres; novo Proteu, tão depressa se diluirá em ondas fluidas para logo ser um leão, uma árvore, um javali de eriçadas cerdas. Os peixes apanham-se aqui com o arpão, ali com o anzol, acolá com as redes puxadas pela corda estendida. E o mesmo método não convirá a todas as idades: uma corça velha descobrirá a armadilha de mais longe; se te mostrares experiente junto de uma noviça, demasiado petulante junto de uma recatada, ela desconfiará que a vais tornar infeliz. Assim é que a mulher.
Ovídio, in "A Arte de Amar"
quinta-feira, setembro 13, 2007
O senhor da rocha
O quarto era branco, forjado de linhos e cortinados tecidos de vapor e de sol luzente. Da minha janela via-se um mar azul infinito.
Certo dia alguém queria convencer-me que não, que do meu quarto não se conseguia ver o mar... Sorri-lhe com olhos paternais e mostrei-lhe o teu rosto. Sorriu-me de volta e saiu pela brecha dos cortinados.
Nunca mais o vi.
Saber esperar
Jean de La Bruyére, in "Os Caracteres"
quarta-feira, setembro 12, 2007
Sentem-se aí...
Foto por vascocp
A luz entra pela janela filtrada por tiras paralelas durante todo o dia. 1 ano depois, a luz continua a entrar com a mesma força como o primeiro choro de um recém-nascido.
Este espaço mudou ao longo de 1 ano e com ele também mudei. Está mais maduro, mais concreto, mais visual, mais variado, mais pessoal, mais sincero, mais humano, mais activo, mais feliz, mais eu.
Hoje 41m poderia-se chamar 53m!
Obrigado a todos os que me/nos visitam ao longo destes 365 dias. Prontos para mais 1 ano? Sentem-se aí...
terça-feira, setembro 11, 2007
Tuistlight Zone Memories
in XII TUIST - Festival Internacional de Tunas "Cidade de Lisboa"
- Coliseu dos Recreios, Lisboa, 24 de Março 2006 -
- Tuistlight Zone - O Outro lado da Tuna -
Tão formosa menina
Alternava (2x)
Calor da Noite Bar
Champagne p’ra pagar
E ele pagava (2x)
E desde então que o Pinto foi ao Bar
P’ra Whisky acompanhar
Que Salgadinho não havia outro igual
Tempo de conviver
E árbitros receber
Mas tanto amor ainda acabava mal
Sentia uma aflição
Gases até mais não
Traquejava (2x)
Aparava-lhe os pêlos
Limava-lhe os artelhos
Esfoliava (2x)
E deste então contracta rapagões
P’ra dar uns safanões
E vai à bola entre os Super-Dragoões
Aproveitou a fama
Foi a Primeira-Dama
Mas a princesa virou bruxa...
Pegou na gatinha Tuxa...
Escreveu um livro qu’é só rir... lá lá lá..
by TUIST
segunda-feira, setembro 10, 2007
TUIST lança novo site
Conhecer, Sentir, Realizar, Pertencer e Contactar! São as palavras chave do novo sítio da web!
Conhecer... o forte instinto migrante de uma Tuna, uma Instituição que se orgulha do seu passado e que assenta as suas bases de conduta na sua memória histórica tendo, para o efeito, levado finalmente a cabo a sua constituição enquanto Associação, dotando-se assim de um estatuto adequado com a sua natureza, projectos e ambições.
Sentir... através de sons, videos e fotografias. O novo site apresenta muito conteúdo dinâmico e de multimédia com registos em video e audio das presenças da T.U.I.S.T. em diversos festivais de tunas ao longo dos últimos anos.
Realizar: "Venham para a Tuna a façam-se Homens"! Um festival, uma noite ao luar de serenatas, um arraial da primavera. São alguns dos habituais eventos realizados anualmente pela T.U.I.S.T.. Nesta secção existem registos em videos de actuações integrais de algumas tunas que foram passando pelo TUIST no palco do Coliseu dos Recreios em Lisboa.
Pertencer e Contactar... a T.U.I.S.T. que se prepara para receber novos elementos na expectativa de alargar as suas fileiras, e inicia uma nova jornada de aprendizagem e experiência cultural e social daqueles que partilhem, tal como eles, o gosto pelo Convívio, pelo Espírito Académico e sobretudo pela Música!
Um sítio na net recomendado a visitar! http://TUIST.net
Máquinas fotográficas de outros tempos...
Foto por vascocp
"Os grandes homens estão muitas vezes solitários. Mas essa solidão é parte da sua capacidade de criar. O carácter, assim como a fotografia, desenvolve-se no escuro."
Youssuf Karsh
quinta-feira, setembro 06, 2007
quarta-feira, setembro 05, 2007
Olhar mediaval
Foto por vascocp
Quero à moda provençal
fazer agora um cantar de amor,
e quererei muito aí louvar minha senhora
a quem honra nem formosura não faltam
nem bondade; e mais vos direi sobre ela:
Deus a fez tão cheia de qualidades
que ela mais que todas do mundo.
Pois Deus quis fazer minha senhora de tal modo
quando a fez, que a fez conhecedorad
e todo bem e de muito grande valor,
e além de tudo isto é muito sociável
quando deve; também deu-lhe bom senso,
e desde então lhe fez pouco bem
impedindo que nenhuma outra fosse igual a ela
Porque em minha senhora nunca Deus pôs mal,
mas pôs nela honra e beleza e mérito
e capacidade de falar bem, e de rir melhor
que outra mulher também é muito leal
e por isto não sei hoje quem
possa cabalmente falar no seu próprio bem
pois não há outro bem, para além do seu.
Dom Dinis
segunda-feira, setembro 03, 2007
Nunca me esqueci de ti...
Foto por vascocp
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida...
É o cais. Flor do cais:
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Eu nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Rui Veloso
Lembras-te?