quarta-feira, dezembro 20, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
6º sentido
Existirá realmente um 6º sentido nas mulheres? Alguém duvida da sua existência? Serão as mulheres espias de Deus? Vou parar e reflectir. Até já.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
terça-feira, dezembro 12, 2006
Zzz..
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Cena III
Sorriste-me e disseste: "Anda p'ra aqui! Está frio!"Piii! Piii! Que raio?? Ahh... o despertador! Era o despertador. São 8 da manhã e tenho-me de levantar para mais um dia de trabalho!
Bem o sonho foi bom.
Cena II
(...) Nesse momento de redescoberta, sussurraste-me ao ouvido: tive saudades tuas.
As tuas palavras furaram-me os tímpanos como uma agulha afiada rebenta um balão de uma criança! Fiquei atordoado com esse sussurro! Afastei-me de ti um pouco e, quando senti a tua perna enleada a meu corpo, caí redondo no chão! Tu caíste comigo. Rimos tanto que parecíamos duas crianças e rebolar na areia molhada da praia. Como quem mergulha em ondas de 5 cm à beira-mar, fomos escorregando pelo chão frio. A sua temperatura arrefecia o ambiente escaldante. E nós, rindo. A nossa alegria iluminava a sala. O nosso riso ecoava por toda a casa. Já me doía a barriga de tanto rir. Tu estavas com aquela cara parva de felicidade... surpreendentemente parámos os dois de rir exactamente no mesmo segundo. Com uma expressão de cumplicidade arrebatadora, sorrimos os dois e abraçámo-nos. Um abraço profundo e tenro.
Levantei-me do chão. Dei-te a mão a puxei-te para o quarto ainda iluminado com as velas que me acompanhavam todas as noite ao deitar. O quarto cheirava a um misto de papoilas e castanhas. Estranhámos o odor, olhámo-nos e sorrimos.
Sem que eu desse conta, tiraste a blusa e a saia e enfiaste-te dentro dos meus lençóis. No meu olhar existia um sorriso. No teu um mistério. Sorriste-me e disseste: "Anda p'ra aqui! Está frio!"
Levantei-me do chão. Dei-te a mão a puxei-te para o quarto ainda iluminado com as velas que me acompanhavam todas as noite ao deitar. O quarto cheirava a um misto de papoilas e castanhas. Estranhámos o odor, olhámo-nos e sorrimos.
Sem que eu desse conta, tiraste a blusa e a saia e enfiaste-te dentro dos meus lençóis. No meu olhar existia um sorriso. No teu um mistério. Sorriste-me e disseste: "Anda p'ra aqui! Está frio!"
Cena I
Senti-te chegar. Fechei o olhos e saborei o aroma que rasgava o ar frio deste inverno. Deixei-me estar de olhos fechados, não fossem os meus sentidos pregarem-me mais uma partida.
Pouco a pouco, o ar refeito ficou mais quente e cada vez mais arrepiante. Serias mesmo tu? Senti um toque doce no ombro. Aquele toque como quem me avisa para parar de dormir e acordar porque a realidade estava mesmo a acontecer. Não abri os olhos. Deixei-me estar.
As tuas mãos percorreram-me do ombro ao meu peito no deslizar suave e meigo. A tua respiração reprimiu a minha. Os teus lábios saborearam-me a nuca como se me quisessem acalmar a alma. Os teus seios abraçaram-me as costas num perdão sincero. A tua perna direita enleou-me a cintura e confundiu-me os sentidos.
Grito! Não quero acordar! Não quero acordar! Mas numa explosão de energia raivosa e zangada os meus olhos abriram-se! Voltei-me para ti para ver quem eras! Tinhas uma saia verde linda.
De forma natural a minha alma acalmou-se enquanto a minha respiração se tornava mais intensa e profunda. As minhas mãos pousaram nas tuas ancas. Foram os meus polegares quem primeiro sentiram a tua pele. Pouco a pouco, os outros dedos ciumentos, subiram pelas tuas costas. Fervíamos os dois de paixão mas não quisemos apressar nada. Puxaste-me para ti. A tua mão redescobria o meu corpo e as minhas, mais atrevidas, deslizavam para baixo até às tuas coxas. Por baixo da saia verde, as minhas mãos iam subindo enquanto o meu pescoço era atacado pela tua boca. Num gesto duro e seguro, apertei-te o ventre e um gemido preso quis-se soltar. Era um grito mudo que a tua voz doce queria libertar. Senti o fresco algodão das tuas cuecas. Senti-o quente e húmido. Nesse momento de redescoberta, sussurraste-me ao ouvido: tive saudades tuas.
Pouco a pouco, o ar refeito ficou mais quente e cada vez mais arrepiante. Serias mesmo tu? Senti um toque doce no ombro. Aquele toque como quem me avisa para parar de dormir e acordar porque a realidade estava mesmo a acontecer. Não abri os olhos. Deixei-me estar.
As tuas mãos percorreram-me do ombro ao meu peito no deslizar suave e meigo. A tua respiração reprimiu a minha. Os teus lábios saborearam-me a nuca como se me quisessem acalmar a alma. Os teus seios abraçaram-me as costas num perdão sincero. A tua perna direita enleou-me a cintura e confundiu-me os sentidos.
Grito! Não quero acordar! Não quero acordar! Mas numa explosão de energia raivosa e zangada os meus olhos abriram-se! Voltei-me para ti para ver quem eras! Tinhas uma saia verde linda.
De forma natural a minha alma acalmou-se enquanto a minha respiração se tornava mais intensa e profunda. As minhas mãos pousaram nas tuas ancas. Foram os meus polegares quem primeiro sentiram a tua pele. Pouco a pouco, os outros dedos ciumentos, subiram pelas tuas costas. Fervíamos os dois de paixão mas não quisemos apressar nada. Puxaste-me para ti. A tua mão redescobria o meu corpo e as minhas, mais atrevidas, deslizavam para baixo até às tuas coxas. Por baixo da saia verde, as minhas mãos iam subindo enquanto o meu pescoço era atacado pela tua boca. Num gesto duro e seguro, apertei-te o ventre e um gemido preso quis-se soltar. Era um grito mudo que a tua voz doce queria libertar. Senti o fresco algodão das tuas cuecas. Senti-o quente e húmido. Nesse momento de redescoberta, sussurraste-me ao ouvido: tive saudades tuas.
domingo, dezembro 10, 2006
Ele tentou!
- O que tens?
- Já te disse que nada!
- Não me enganas! Eu conheço-te!
- Nada!
- Pronto, está bem não é nada!
- Sim, não tenho nada!
- Claro que não tens nada! Vou sair, vens?
- Não! Espera! Onde vais?
- Vou dar uma volta enquanto não te passa o "nada".
- Mas...
- Até já!
- Espera! É que estou assim...
- Assim como?
- Assim...
- Eu sei como é. Sei o que eu sentes! Até já.
Ele saiu. Deu uma volta pela cidade. Pediu a todas as pedras da calçada um sinal. Ele nunca lhe pediu nada! Nunca quis mais do que ela lhe poderia dar. Nunca a obrigou a nada. Nunca a pressionou. Nunca a forçou. Deu-lhe a liberdade que fazer o que quis. Voltou então a casa.
- Voltei. Estás melhor?
- Estou.
- Ena! Estás com bom feitio, estou a ver! Boa noite.
Vestiu o pijama e foi para a cama. Amanhã será outro dia.
- Já te disse que nada!
- Não me enganas! Eu conheço-te!
- Nada!
- Pronto, está bem não é nada!
- Sim, não tenho nada!
- Claro que não tens nada! Vou sair, vens?
- Não! Espera! Onde vais?
- Vou dar uma volta enquanto não te passa o "nada".
- Mas...
- Até já!
- Espera! É que estou assim...
- Assim como?
- Assim...
- Eu sei como é. Sei o que eu sentes! Até já.
Ele saiu. Deu uma volta pela cidade. Pediu a todas as pedras da calçada um sinal. Ele nunca lhe pediu nada! Nunca quis mais do que ela lhe poderia dar. Nunca a obrigou a nada. Nunca a pressionou. Nunca a forçou. Deu-lhe a liberdade que fazer o que quis. Voltou então a casa.
- Voltei. Estás melhor?
- Estou.
- Ena! Estás com bom feitio, estou a ver! Boa noite.
Vestiu o pijama e foi para a cama. Amanhã será outro dia.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Xiu!
Xiu! Não digas nada! Deixa-te estar aí minha estrela.
Eu sei! Eu sei! Eu conheco-te bem. Tu conheces-me muito bem. Por isso mesmo deixa-te estar! Estamos bem! Deixem-nos estar!
Fecha os olhos! Isso! Ah! Não vale estreitar! Isso. Fecha bem os olhos! Confia! Achas que te faria algum mal? Vá! Exacto. Deixa-te levar... Estás a ver o que eu vejo? Assim não vale! Tens de fechar mesmo os olhos...
OK! Outra vez! Deixa-te levar... Imagina um lugar encantado! Esse não! O outro onde estivémos ontem. Esse mesmo! (Ficas gira com esse sorriso doce e meigo, faz-me sonhar.) Estás a ver aquele brilho confortante lá ao fundo? Tenta apanhá-lo! Estica-te! Mais! Força! Tu consegues! Não o deixes fugir! Espera, eu ajudo-te! Vamos tentar apanhá-lo os dois! Dá-me a tua mão! (O teu toque acalma-me...) Vamos lá os dois! Mais rápido! Não podemos deixá-lo fugir! Ahhh! Ufa! Conseguimos! Eu disse-te! Este brilho aqui perto parece maior! Vamos guardá-lo no bolso. Sorri!
Vruum... O que é isto? Viste o que eu vi? Passou tão veloz... O que era? Vamos correr atrás? Bora? Ohh.. eram só dois miúdos a brincar! Mas repara no rapaz! É aquele puto dos caracóis! E a rapariga? Olha, é aquela dos olhos cor do fruto seco de São Martinho! Tão queridos...
Vá já chega! Abre os olhos! Não queres? Estás a gostar, é? Amanhã continuamos! Temos tanto tempo!
Adormece... Que sorriso lindo! Que doçura! Que beleza! Deixa-te estar aí! Adormece... Ficas linda quando dormes! Pareces uma criança! Tão querida! Ohh.. tanto mimo que tenho!
Fazes-me bem e eu adoro-te!
Descansa minha estrela.
Até já!
Eu sei! Eu sei! Eu conheco-te bem. Tu conheces-me muito bem. Por isso mesmo deixa-te estar! Estamos bem! Deixem-nos estar!
Fecha os olhos! Isso! Ah! Não vale estreitar! Isso. Fecha bem os olhos! Confia! Achas que te faria algum mal? Vá! Exacto. Deixa-te levar... Estás a ver o que eu vejo? Assim não vale! Tens de fechar mesmo os olhos...
OK! Outra vez! Deixa-te levar... Imagina um lugar encantado! Esse não! O outro onde estivémos ontem. Esse mesmo! (Ficas gira com esse sorriso doce e meigo, faz-me sonhar.) Estás a ver aquele brilho confortante lá ao fundo? Tenta apanhá-lo! Estica-te! Mais! Força! Tu consegues! Não o deixes fugir! Espera, eu ajudo-te! Vamos tentar apanhá-lo os dois! Dá-me a tua mão! (O teu toque acalma-me...) Vamos lá os dois! Mais rápido! Não podemos deixá-lo fugir! Ahhh! Ufa! Conseguimos! Eu disse-te! Este brilho aqui perto parece maior! Vamos guardá-lo no bolso. Sorri!
Vruum... O que é isto? Viste o que eu vi? Passou tão veloz... O que era? Vamos correr atrás? Bora? Ohh.. eram só dois miúdos a brincar! Mas repara no rapaz! É aquele puto dos caracóis! E a rapariga? Olha, é aquela dos olhos cor do fruto seco de São Martinho! Tão queridos...
Vá já chega! Abre os olhos! Não queres? Estás a gostar, é? Amanhã continuamos! Temos tanto tempo!
Adormece... Que sorriso lindo! Que doçura! Que beleza! Deixa-te estar aí! Adormece... Ficas linda quando dormes! Pareces uma criança! Tão querida! Ohh.. tanto mimo que tenho!
Fazes-me bem e eu adoro-te!
Descansa minha estrela.
Até já!
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