Donos, Donos! Deviam ver isto! É muito giro! Estou no Reino das Caçadas Eternas! Há montanhas de cadeiras para estragar sem ninguém para nos gritar, há muitas bolas cheias de fios pendurados para brincar, há centenas de amigos animais para correr e brincar ás escondidas!
Tenho falado com muitos animais… e há bastantes que foram maltratados! Mas eu não! Estou muito feliz porque tenho uns donos fantásticos! (Digo bem de vocês a todos eles!!) Há cães tão tontos aqui… Ufa… alguns mais do que eu! Há aqui um animal esquisito que se parece comigo mas tem umas orelhas muito grandes e gosta de umas coisas cor de laranja! Diz que é menina, mas eu acho que é menino porque tem umas coisas ali penduradas ao pé do sítio do xixi… ela/ele diz que conhece a dona. Acho que está a mentir, porque não conhece o dono. Não percebo muito bem, mas brinco com ela/ele na mesma… Encontrei um gatinho pequenino da cor da Tangerina que diz que morava numa casa muito parecida á nossa. Diz até que é a mesma, mas também acho que também mente, porque nunca vi lá ninguém que não fosse a Tangerina e vocês. Fico confuso… mas gosto deles na mesma.
Estou a escrever-vos para vos dizer que fiquei um bocadinho zangado com vocês quando me meteram aquele ferro na clínica! Eu não conseguia andar com aquilo! Mas pronto, já passou e sei que me ajudaram em tudo o que conseguiam! A tia Joana também me ajudou muito.
Mas agora já chega! Vou brincar com os outros meninos e com estes meus novos amigos tontos daqui. Gosto muito de vocês! Lambidelas para os meus donos fantásticos e para a Tangerina uma lambidela na boca! Oups!...
O vosso Gaspacho
Até Sempre
PS: Digam á Tangerina que já sei ronronar e miar!
terça-feira, dezembro 23, 2008
domingo, dezembro 21, 2008
Com mucho gusto – viagem á Costa Rica #2
San José, 16 de Novembro de 2008, 5h am, GMT +6:00
O Vasco acordou às 5 da manhã!! A diferença horária é uma coisa terrível nestes primeiros dias! O que é facto é que o dia já tinha nascido na Costa Rica e por isso levantámo-nos a correr para aproveitar o dia!
Pequeno-almoço reforçado com Pincho ???, uma comida típica da Costa Rica que consiste em arroz com feijão ao pequeno-almoço.
Como era cedíssimo e o homem da rent-a-car só aparecia às 8h, fomos dar uma segunda oportunidade a San José e dar um volta a pé… voltámos 20 minutos depois… mesmo sem gente na rua, a cidade é feia e não tem nada para ver..Fizemos tempo na internet a escolher o nosso próximo Hotel!
Chega então o homem da rent-a-car e nós cheios de cuidados porque o guia dizia que em geral as rent-a-car gostam de aldrabar os turistas… Ah e tal, vocês tem tudo pago mas o seguro só actua se os valores forem superiores a 250 doláres e tem que deixar caução de 750… blá, blá, blá.. ou então pagam 47 dólares (fixem este valor!!) e ficam com seguro para todos os riscos.. Lá pagámos os 47 dólares e fomos conhecer a viatura! Um jeep daqueles pequeninos tipo Vitara mas era nosso!
Ah! Esquecemos de contar a primeira peripécia: o Engª Vasco ia no avião a meio do Oceano Atlântico quando se lembrou que a carta de condução tinha ficado na outra carteira!! Ou seja, quem seria a única condutora nas fantásticas estradas da Costa Rica??
A Marta colocou-se ao volante e fizemo-nos à estrada!
Saímos de San José o mais rapidamente possível, porque aquilo é uma verdadeira selva. Primeiro destino: Praia de Limon! Convém aqui, fazer um parentisis para explicar que o Vasco tinha passado os últimos 15 dias a fazer o roteiro da viagem. Estava tudo programado, para os 7 dias de viagem, achávamos nós!!!
As estradas da Costa Rica são… indescritíveis.. eles chamam vias rápidas aquilo que nós chamamos estradas secundárias! Já estão a ver o filme! Atravessar uma montanha naquele país é uma aventura só por si! A média é fazer 30km em uma hora!
Mas lá fomos nós, numa estrada tipo Serra de Sintra, a chover, com a estrada todo molhada e camiões daqueles enormes que se vêem nos filmes americanos a acelerar por ali a cima. Curva, contra curva, o carro da frente pára de repente! A Marta ainda consegui parar mas o Sr Costa Riquense que vinha no sacho atrás de nós não conseguiu travar e… choque em cadeia de 7 carros!!! Tinhamos feitos os nossos primeiros 30 km na Costa Rica!
(com as mãos na cabeça baixa…)
- Tranca as portas! – disse o Vasco rapidamente.
Estávamos assustados com o mau aspecto dos costaricenses de San José!
Mal saímos do carro para ver o que se tinha passado com os carros, o Vasco tentou ligar para a Polícia! Não queríamos ser enganados por ninguém. Oups! Estávamos no meio da serra e não havia rede nos telemóveis!... Olhamos para a frente, para trás, … os outros tripulantes dos carros começam a sair… Ao longe, a quatro carros á nossa frente, sai um homem com uma catana… O Vasco assustou-se e disse á Marta para se meter dentro do carro rapidamente e para trancar as portas… O senhor chega ao pé de mim (Vasco) e diz-me:
- “Hola. Ven conmigo!”
Obviamente que o Vasco foi… Alguém com uma catana de 85 centímetros na mão e aberta tem o direito de pedir o que for seja a quem for!
Entrámos pela selva dentro e cortámos umas galhos com a catana… Ufa! Afinal a catana era para isso mesmo! É que parece que na Costa Rica não há triângulos nos carros e para sinalizar os acidentes usam galhos das árvores e arbustos…
Entretanto o senhor do carro que seguia á nossa frente lá conseguiu ligar para a polícia que pouco tempo depois acabou por aparecer.
O Vasco acordou às 5 da manhã!! A diferença horária é uma coisa terrível nestes primeiros dias! O que é facto é que o dia já tinha nascido na Costa Rica e por isso levantámo-nos a correr para aproveitar o dia!
Pequeno-almoço reforçado com Pincho ???, uma comida típica da Costa Rica que consiste em arroz com feijão ao pequeno-almoço.
Como era cedíssimo e o homem da rent-a-car só aparecia às 8h, fomos dar uma segunda oportunidade a San José e dar um volta a pé… voltámos 20 minutos depois… mesmo sem gente na rua, a cidade é feia e não tem nada para ver..Fizemos tempo na internet a escolher o nosso próximo Hotel!
Chega então o homem da rent-a-car e nós cheios de cuidados porque o guia dizia que em geral as rent-a-car gostam de aldrabar os turistas… Ah e tal, vocês tem tudo pago mas o seguro só actua se os valores forem superiores a 250 doláres e tem que deixar caução de 750… blá, blá, blá.. ou então pagam 47 dólares (fixem este valor!!) e ficam com seguro para todos os riscos.. Lá pagámos os 47 dólares e fomos conhecer a viatura! Um jeep daqueles pequeninos tipo Vitara mas era nosso!
Ah! Esquecemos de contar a primeira peripécia: o Engª Vasco ia no avião a meio do Oceano Atlântico quando se lembrou que a carta de condução tinha ficado na outra carteira!! Ou seja, quem seria a única condutora nas fantásticas estradas da Costa Rica??
A Marta colocou-se ao volante e fizemo-nos à estrada!
Saímos de San José o mais rapidamente possível, porque aquilo é uma verdadeira selva. Primeiro destino: Praia de Limon! Convém aqui, fazer um parentisis para explicar que o Vasco tinha passado os últimos 15 dias a fazer o roteiro da viagem. Estava tudo programado, para os 7 dias de viagem, achávamos nós!!!
As estradas da Costa Rica são… indescritíveis.. eles chamam vias rápidas aquilo que nós chamamos estradas secundárias! Já estão a ver o filme! Atravessar uma montanha naquele país é uma aventura só por si! A média é fazer 30km em uma hora!
Mas lá fomos nós, numa estrada tipo Serra de Sintra, a chover, com a estrada todo molhada e camiões daqueles enormes que se vêem nos filmes americanos a acelerar por ali a cima. Curva, contra curva, o carro da frente pára de repente! A Marta ainda consegui parar mas o Sr Costa Riquense que vinha no sacho atrás de nós não conseguiu travar e… choque em cadeia de 7 carros!!! Tinhamos feitos os nossos primeiros 30 km na Costa Rica!
(com as mãos na cabeça baixa…)
- Tranca as portas! – disse o Vasco rapidamente.
Estávamos assustados com o mau aspecto dos costaricenses de San José!
Mal saímos do carro para ver o que se tinha passado com os carros, o Vasco tentou ligar para a Polícia! Não queríamos ser enganados por ninguém. Oups! Estávamos no meio da serra e não havia rede nos telemóveis!... Olhamos para a frente, para trás, … os outros tripulantes dos carros começam a sair… Ao longe, a quatro carros á nossa frente, sai um homem com uma catana… O Vasco assustou-se e disse á Marta para se meter dentro do carro rapidamente e para trancar as portas… O senhor chega ao pé de mim (Vasco) e diz-me:
- “Hola. Ven conmigo!”
Obviamente que o Vasco foi… Alguém com uma catana de 85 centímetros na mão e aberta tem o direito de pedir o que for seja a quem for!
Entrámos pela selva dentro e cortámos umas galhos com a catana… Ufa! Afinal a catana era para isso mesmo! É que parece que na Costa Rica não há triângulos nos carros e para sinalizar os acidentes usam galhos das árvores e arbustos…
Entretanto o senhor do carro que seguia á nossa frente lá conseguiu ligar para a polícia que pouco tempo depois acabou por aparecer.
domingo, dezembro 14, 2008
XV CELTA
terça-feira, dezembro 02, 2008
domingo, novembro 30, 2008
Com mucho gusto – viagem á Costa Rica #1
Vamos então começar o diário. Está ser escrito a duas mãos (Marta e Vasco), portanto se estranhem o sugeito e tempos verbais, já sabem.
Lisboa, 14 de Novembro de 2008
O dia de trabalho demorou a passar, mas perto das 20h, o Vasco chega a casa e começa a preparar a viagem á Costa Rica: Dólares, mapa, guia, cartões de memória para a máquina fotográfica, roupa leve de algodão, botas para a lama,… Estava tudo preparado.
A Marta estava ainda nas aulas da sua pós graduação e, quando chegou perto das 22h, fez a mala num instante. Estamos pronto para dormir, já que o dia seguinte ia ser muito cansativo.
Lisboa, 15 de Novembro de 2008, 6h am, GMT 0:00
O acordar nem custou muito tal era a vontade de ir de férias! Banho rápido, vestir, comer qualquer coisa e chamar um táxi para o aeroporto.
Chegámos cedíssimo ao aeroporto o que acabou por dar muito jeito! Íamos todos contentes estrear a nossa super mala nova, ultra leve e mega resistente, que dá para levar a casa as costas e anda sozinha e mais não sei o quê... só lhe falta falar! Quando fomos informados que agora só podemos levar 24 kg por mala ou pagamos 50 euros por excesso de peso!!! Independentemente do nº de pessoas. Só nos apetecia insultar a hospedeira por tanta parvoíce! Claro que feitas as contas rápidas concluímos que ficava mais barato voltar a casa de táxi para ir buscar outra mala do que pagar 100 euros (50 para lá, 50 para cá).
Depois de andarmos a abrir malas no aeroporto e a mostrar a nossa roupa íntima ao público em geral lá embarcamos a coisa!
Voo rápido até Madrid e depois uma correria pelo aeroporto de Madrid para chegar a tempo e horas ao terminal que fica na ponta oposta!
Esperavam-nos agora 10 horas de voo até San Jose, Costa Rica. A viagem não foi má de todo, vimos 3 filmes, dormimos, comemos, o normal!
San José, 15 de Novembro de 2008, 6h pm, GMT +6:00
A aterragem foi suave. Mal saímos do avião, embora cansados, o ar quente e húmido alegrou as nossas almas e ambos esboçamos sorrisos cúmplices. As merecidas férias estavam a começar.
Esperámos pelas malas nos tapetes rolantes (são sempre minutos de stress saber se a mala chegou ou não ao seu destino!).
Ao sair do aeroporto, um bando de animais esperava-nos com placas a indicar os nomes de pessoas e de agências de viagens! A primeira selva estava á nossa frente! Fez-me lembrar os corretores da bolsa de Nova Iorque (que se vê nos filmes!!) todos a gritar e a bracejar com gestos rápidos, efusivos e, de alguma forma, semelhantes a predadores. Estes foram os primeiros animais que vimos quando chegámos á Costa Rica.
Afastámo-nos na porta de saída e voltámos a entrar para o aeroporto. Resolvemos fazer ao contrário: em vez de procurar o nosso nome/agência de viagens, eles que nos procurassem. Assim, o Vasco colocou a capa dos bilhetes electrónicos (que tinha o nome da nossa agência de viagem) no ar e bracejou com os guias costarricences, como se um deles fosse! Rapidamente a guia (sim era uma senhora!), escondida por entre os galifões, nos encontrou e indicou-nos o autocarro de transbordo para o Hotel.
Enquanto esperávamos pelos restantes turistas, um polícia local meteu conversa. Nada de especial, mas deu para começar a aquecer o espanhol do Vasco. A forma peculiar de carregamento das malas para o autocarro (pela janela traseira!) deixou-nos um pouco boquiabertos, mas lá seguimos a viagem a caminho do hotel. Íamos para o Holiday Inn de San José.
Deixámos as malas e fomos jantar. O Hotel ficava mesmo no centro de San José e por isso aventurámo-nos a pé pelas ruas. Aventurámo-nos é mesmo o termo porque a cidade parece uma selva. Escura, feia, cheia de gente com mau aspecto nas ruas… Horrivel.. a sensação é que vamos ser assaltados a qualquer momento.. parece o Martim Moniz em ponto gigante… Foi jantar no restaurante mais turístico que encontrámos e voltar para o Hotel! Um Holiday Inn igual a todos os outros no mundo mas dormimos como anjinhos.
quinta-feira, novembro 27, 2008
terça-feira, novembro 11, 2008
segunda-feira, novembro 10, 2008
quarta-feira, novembro 05, 2008
Encostado
"Se as viagens simplesmente instruíssem os homens, os marinheiros seriam os mais instruídos."
Vou-me instruir mais e seguir viagem... Costa Rica é o próximo destino! Faltam só 10 dias... and counting!
Vou-me instruir mais e seguir viagem... Costa Rica é o próximo destino! Faltam só 10 dias... and counting!
domingo, novembro 02, 2008
Explora. Sonha. Descobre.
“Daqui a vinte anos vais estar mais desiludido pelas coisas que não fizeste, do que pelas que fizeste... Apanha os ventos. Explora. Sonha. Descobre.” Mark Twain
Sei de um rio
Sei de um rio
sei de um rio
em que as únicas estrelas
nele sempre debruçadas
são as luzes da cidade
Sei de um rio
sei de um rio
rio onde a própria mentira
tem o sabor da verdade
sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios
dá-me os lábios desse rio
que nasceu na minha sede
mas o sonho continua
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio
Sei de um rio
até quando
Pedro Homem de Melo - Alain Oulman
in Sempre de Mim, Camané, 2008
sei de um rio
em que as únicas estrelas
nele sempre debruçadas
são as luzes da cidade
Sei de um rio
sei de um rio
rio onde a própria mentira
tem o sabor da verdade
sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios
dá-me os lábios desse rio
que nasceu na minha sede
mas o sonho continua
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio
Sei de um rio
até quando
Pedro Homem de Melo - Alain Oulman
in Sempre de Mim, Camané, 2008
domingo, outubro 26, 2008
41m novo?
Não, apenas com o fundo a preto, e seu objectivo é reduzir a tensão e os males causados aos olhos em função do excesso de luminosidade projetada pelos sites de fundo branco e reduzir o consumo de energia necessária...
Ok, a desculpa bem podia ser esta que "eles" usam para justificar o Google-Black, mas na verdade apeteceu-me lavar a cara!
Ok, a desculpa bem podia ser esta que "eles" usam para justificar o Google-Black, mas na verdade apeteceu-me lavar a cara!
quinta-feira, outubro 02, 2008
Escrita com Luz ?
É isto aquilo que chamam a escrita com luz? Este tipo de fotografia não tem técnica nenhuma: basta abrir a cortina e deixar queimar... Ainda que o efeito seja (por vezes e não foi este o caso!) surpreendente, não lhe acho grande piada.
terça-feira, setembro 16, 2008
quinta-feira, setembro 11, 2008
Nature moments
Ok! O meu album do Flickr está todo desorganizado! Escolhi algumas fotos e fiz a minha primeira "collection". Rotolei-a de "Nature moments: Simple moments that nature dared share with me". Espero que gostem.
Lua tombada II
A dificuldade de estabelecer e firmar relações. Há uma técnica para isso, conheço-a. Nunca pude meter-me nela. Ser «simpático». É realmente fácil: prestabilidade, autodomínio. Mas. Ser sociável exige um esforço enorme — físico. Quem se habituou, já se não cansa. Tudo se passa à superfície do esforço. Ter «personalidade»: não descer um milímetro no trato, mesmo quando por delicadeza se finge. Assumirmos a importância de nós sem o mostrar. Darmo-nos valor sem o exibir. Irresistivelmente, agacho-me. E logo: a pata dos outros em cima. Bem feito. Pois se me pus a jeito. E então reponto. O fim. Ser prestável, colaborar nas tarefas que os outros nos inventam. Colóquios, conferências, organizações de. Ah, ser-se um «inútil» (um «parasita»...). Razões profundas — um complexo duplo que vem da juventude: incompreensão do irmão corpo e da bolsa paterna. O segundo remediou-se. Tenho desprezo pelo dinheiro. Ligo tão pouco ao dinheiro que nem o gasto... Mas «gastar» faz parte da «personalidade». Saúde — mais difícil. Este ar apeuré que vem logo ao de cima. A única defesa, obviamente, é o resguardo, o isolamento, a medida.
É fácil ser «simpático», difícil é perseverar, assumir o artifício da facilidade. Conservar os amigos. «Não és capaz de dar nada», disseram-me. Oh, sou mesmo capaz de dar tudo. Do que não sou capaz é de me enfiar na técnica da «generosidade» — normalmente, aliás, avara. Dar tudo — mas de uma só vez ou de cada vez, e não fazer da generosidade governada um meio simpático e coercivo de atrair uma corte. Nos intervalos, regresso. Agora, mais do que nunca, se exige a técnica da sociabilidade. Sou irremediavelmente de um tempo passado. Ninguém dos que convivem comigo me acusam de. O que me é difícil é ser sociável por automatismo. Os sociáveis são-no com toda a gente e ninguém. Criaram esse modo de ser por fora. Como o pentearem-se e fazer a barba. E governam-no como lhes interessa. De qualquer modo o que me aflige é a facilidade do impulso, o primarismo dos máximos (para cima e para baixo), a incapacidade de controlo, de frieza exterior, a fácil emotividade, o «entrar em pânico» (Regina), a falta — que diabo, digamos tudo — de coragem. Aguentar as contrariedades. Tenho o dom de as tornar mais calamitosas. Acabou-se: é difícil aprender a viver. Ou ter oportunidade de. Um sempre instável equilíbrio. O viver por metade. Bom. Lamúria, já assentámos que não.
Vergílio Ferreira
É fácil ser «simpático», difícil é perseverar, assumir o artifício da facilidade. Conservar os amigos. «Não és capaz de dar nada», disseram-me. Oh, sou mesmo capaz de dar tudo. Do que não sou capaz é de me enfiar na técnica da «generosidade» — normalmente, aliás, avara. Dar tudo — mas de uma só vez ou de cada vez, e não fazer da generosidade governada um meio simpático e coercivo de atrair uma corte. Nos intervalos, regresso. Agora, mais do que nunca, se exige a técnica da sociabilidade. Sou irremediavelmente de um tempo passado. Ninguém dos que convivem comigo me acusam de. O que me é difícil é ser sociável por automatismo. Os sociáveis são-no com toda a gente e ninguém. Criaram esse modo de ser por fora. Como o pentearem-se e fazer a barba. E governam-no como lhes interessa. De qualquer modo o que me aflige é a facilidade do impulso, o primarismo dos máximos (para cima e para baixo), a incapacidade de controlo, de frieza exterior, a fácil emotividade, o «entrar em pânico» (Regina), a falta — que diabo, digamos tudo — de coragem. Aguentar as contrariedades. Tenho o dom de as tornar mais calamitosas. Acabou-se: é difícil aprender a viver. Ou ter oportunidade de. Um sempre instável equilíbrio. O viver por metade. Bom. Lamúria, já assentámos que não.
Vergílio Ferreira
quarta-feira, setembro 03, 2008
Porto (pouco) Côvo
Finalmente de volta..
De volta de Lua-de-mel.De volta de férias (curtas!). De volta ao trabalho (argh!).De volta ao 41m.
Por ora ando a organizar as fotografias (tantas!) deste último mês e meio...
De volta de Lua-de-mel.De volta de férias (curtas!). De volta ao trabalho (argh!).De volta ao 41m.
Por ora ando a organizar as fotografias (tantas!) deste último mês e meio...
domingo, julho 27, 2008
8 dias depois...
8 dia depois, mais felizes do que nunca!
Foi fantástico: os sorrisos, a cumplicidade, a alegria!
Obrigado por existirem!
Esta fotografia foi tirada pelo Luís Faustino, um dos brilhantes momentos capturados pelas suas lentes!
Foi fantástico: os sorrisos, a cumplicidade, a alegria!
Obrigado por existirem!
Esta fotografia foi tirada pelo Luís Faustino, um dos brilhantes momentos capturados pelas suas lentes!
quarta-feira, julho 16, 2008
19 de Julho, novo capítulo, o mesmo livro
Dia 27 de Março deste ano, fechei o capítulo do namoro e iniciei o do noivo. O capítulo do noivo foi vivido intensamente e a correr. (Desculpem não ter partilhado convosco...)
A partir do próximo sábado, dia 19 de julho, vou começara escrever o capítulo do marido... E esse capítulo apaixonado, será ilustrado por maravilhosos momentos que partilharei com todos os leitores do 41m..
Como dizia o outro: "Isto sem vocês não tem piada nenhuma!"
Papel de marido, aí vou eu!
Até já!
A partir do próximo sábado, dia 19 de julho, vou começara escrever o capítulo do marido... E esse capítulo apaixonado, será ilustrado por maravilhosos momentos que partilharei com todos os leitores do 41m..
Como dizia o outro: "Isto sem vocês não tem piada nenhuma!"
Papel de marido, aí vou eu!
Até já!
terça-feira, maio 06, 2008
A sombra
É mulher que escolhi.
A minha amiga, amante.
A minha sombra.
É a mulher que sorri
E saltamos, brincamos.
Nunca exprobra.
Foi a ela que recorri.
Por e para viver assim.
E ela celebra,
por viver em mim.
A minha amiga, amante.
A minha sombra.
É a mulher que sorri
E saltamos, brincamos.
Nunca exprobra.
Foi a ela que recorri.
Por e para viver assim.
E ela celebra,
por viver em mim.
segunda-feira, abril 21, 2008
Meu Alentejo
Meio-dia. O sol a prumo cai ardente,
Dourando tudo…ondeiam nos trigais
D´ouro fulvo, de leve…docemente…
As papoulas sangrentas, sensuais…
Andam asas no ar; e raparigas,
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram por entre o ouro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros…
Tudo é tranqüilo, e casto, e sonhador…
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: onde há pintor,
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
O Meu Alentejo, Florbela Espanca
Dourando tudo…ondeiam nos trigais
D´ouro fulvo, de leve…docemente…
As papoulas sangrentas, sensuais…
Andam asas no ar; e raparigas,
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram por entre o ouro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros…
Tudo é tranqüilo, e casto, e sonhador…
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: onde há pintor,
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
O Meu Alentejo, Florbela Espanca
Adivinhem..
...qual foi o meu presente de aniversário? De mim, para mim!
Assim, vou passar a tratar as minhas fotografias com muito mais detalhe, resolução e nitidez! Vou passar a trabalhar a 1640x1050 a 22 pol, em vez dos 1024x768 de 15pol que o portátil dá!! :)
Melhor do que tudo ainda, a Marta diz que "é giro"! E isso é muito importante, porque não sou obrigado a guardá-lo na caixa quando não o estou a usar!! he he he :)
quinta-feira, abril 17, 2008
terça-feira, abril 08, 2008
Desaparecido...
Eu sei, eu sei! Sei que tenho estado (muito) desaparecido!
Mas prometo voltar! Não se vão já embora!
Há muitas novidades... muitas muitas!!
Mas prometo voltar! Não se vão já embora!
Há muitas novidades... muitas muitas!!
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Tempo...
Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.
O tempo foge e arrasta-nos consigo: o momento em que falo já está longe de mim.
O tempo foge e arrasta-nos consigo: o momento em que falo já está longe de mim.
quarta-feira, janeiro 16, 2008
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Um mimo
Este Natal não quis nada no presépio nem debaixo da árvore. Mas recebi tanto!
Foi um Natal diferente, onde o melhor presente que tive foi um sorriso de felicidade na tua cara. Estavas tão feliz!
Depois vieste ter comigo. Aconchegaste-te em conchinha perto de mim e ali ficámos os dois no mimo.
Xiu! Deixem-nos estar assim...
Feliz 2008.
Foi um Natal diferente, onde o melhor presente que tive foi um sorriso de felicidade na tua cara. Estavas tão feliz!
Depois vieste ter comigo. Aconchegaste-te em conchinha perto de mim e ali ficámos os dois no mimo.
Xiu! Deixem-nos estar assim...
Feliz 2008.
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